29 novembro 2005

Renault Trucks


Aqui ficam algumas curiosidades do camião de Elisabete Jacinto

COMBUSTÍVEL
O camião está equipado com dois depósitos com capacidade para 420 litros de gasóleo cada. Nas dunas, o consumo ronda os 65 litros aos 100. Em pista, entre 40 a 45 litros e, nas ligações, ronda os 25 a 30 litros.

VELOCIDADES
Os camiões de competição podem atingir velocidades da ordem dos 180 a 200 quilómetros por hora. Contudo, por razões de segurança, a organização do DaKar decidiu limitar a velocidade aos 150 quilómetros por hora.

CAIXA DE CARGA
A caixa de carga está equipada com macaco hidráulico e pneumático, caixa de peças suplentes, depósito com capacidade para 100 litros de água potável, três caixas para a bagagem pessoal da equipa e cinco pneus suplentes. Cada pneu pesa 100 quilos.

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28 novembro 2005

O Mundo do TT não é só para Homens


Professora de geografia de profissão Elisabete Jacinto em 1992 com 28 anos participa na sua primeira prova de competição, com uma Suzuki DR 350.
Mas foi em 1998 que Elisabete se lança definitivamente nas provas do deserto. Participa pela primeira vez no rali Paris-Dakar (com a Suzuki DR 650 cc) mas não conclui a prova abandonando na sétima etapa devido aos muitos problemas mecânicos resultantes de uma preparação inexperiente.
A grande vitória da carreira de Elisabete Jacinto é conseguida no ano de 2000 ao concluir o rali Dakar-Cairo, com a KTM Rally. E não só termina o rali como vence a Taça de Senhoras da prova por todos considerada como a mais dura do Mundo. O seu mérito é por todos reconhecido.
Em 2001 no Rallye Paris-Dakar, realiza a prova mais dura da sua vida na qual põe à prova toda a sua resistência física e psíquica. Um acidente com o carro de assistência que, explode sobre uma mina, faz com que Elisabete fique sozinha e a realizar ela própria todas as tarefas de assistência ao seu rali. Apesar de todos os problemas chega ao fim feliz por ter atingindo finalmente o seu objectivo: terminar o rali mais duro do Mundo, o rali Paris-Dakar.
Em 2003 começa a era do camião. Pela primeira vez entra no rali Telefónica Dakar. Mas com pouca experiência de condução de veículos pesados e com um camião pouco potente, Elisabete revela-se incapaz de ultrapassar todas as dunas em tempo útil. Depois de conduzir por três dias consecutivos sem dormir, abandona a competição e passa para a categoria T5 (Categoria Veículo de Assistência).
Segura de poder fazer melhor dedica toda a época à preparação da sua próxima participação em camião. E na edição 2004 chega no 26º lugar absoluto, entre os 63 camiões que partiram e os 39 que chegaram a Dakar. Elisabete entra para a história do Dakar, nunca, em 25 anos de competição uma mulher terminara a prova aos comandos de um camião
Em 2005 alcançou 24º lugar e as palavras da piloto foram:”Não era bem este o resultado que eu esperava já que a minha meta era um lugar entre os 15/20 primeiros. Tal ficou a dever-se a um rol de pequenas coisas que, se virmos bem, são compreensíveis. Estamos com uma equipa - a Renault Trcuks - que apenas disputa esta prova a nível oficial pela segunda vez. Foi feito um grande esforço de desenvolvimento mas nem tudo resultou. Todavia outras equipas estão cá há muitos anos e nem sempre tudo lhes sai bem. O nosso principal problema fora os amortecedores. Não é fácil pegar num excelente camião de "obra" e fazer dele um puro sangue de corrida, mas voltámos a provar a sua fiabilidade e isso era o mais importante”.

Este ano volta ao Dakar em camião.

Com um palmarés invejável conta ainda com a Ordem do Mérito (Atribuída pelo Presidente da República) e é ainda autora da B.D. "Os Portugas no Dakar"

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26 novembro 2005

Richard Burns


Triste noticia recebida este fim-de-semana.
A morte do piloto de rally Richard Burns foi um choque, e logo no dia em que fazia 4 anos desde a sua consagração de campeão do WRC, sendo ele o 1º piloto inglês a obter o título.
Já não competia desde 2003, altura em que apareceram os primeiros sintomas, quando ele seguia para o Wales Rally GB e desmaiou ao volante. Foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral e após vários tratamentos no verão de 2004 acabaria por sair do hospital com boas perspectivas, no entanto meio ano depois as coisas voltaram a complicar-se acabando por falecer no dia 25 após ter estado em coma.

Richard where ever you are certainly you will have a car to drive.
17.01.1971 – 25.11.2005

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24 novembro 2005

Dakar 2006

Estamos em contagem decrescente para uma das mais célebres e míticas provas de todo terreno, o Dakar. Desta vez a partida é de Lisboa, o que prova que Portugal consegue mais uma vez ser palco de grandes eventos (Expo 98, Euro 2004, Rock in Rio Lisboa, EMA da MTV). Durante 15 dias vamos de novo ficar colados a Eurosport para seguir os resultados e ouvir certamente os nomes mais soantes como Jutta Kleinschmidt (campeã do Dakar 2001), Freddy Loix, Carlos Sainz, Stephane Peterhansel (campeão Dakar 2005 e 2004 em carro e campeão 98, 97, 95, 93, 92, 91 em mota), Bruno Saby (campeão Dakar 1993), Jean-Louis Schlesser (campeão Dakar 2000 e 1999) e ainda Hiroshi Masuoka (campeão Dakar 2003 e 2002).

1ª Etapa 31 de Dezembro
Lisboa – Portimão terá 186km de ligação, uma especial de 83km em terras alentejanas e mais 101km de ligação até Portimão.

A 2ª Etapa 1 de Janeiro
Portimão – Málaga terá a 1ª ligação de 65km, uma especial de 115km e depois a ligação de 387km. A especial será toda em território nacional. No site do Dakar consideram esta pista rápida e montanhosa, os arrepios da condução e a beleza da paisagem fazem lembrar a célebre subida de Pikes Peak (Colorado).

Certamente algo a não perder.
www.dakar.com

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23 novembro 2005

Com as cores da Alitalia (espectacular)



Este mês no MPH’05 em Inglaterra, ele apareceu com as cores da Alitália.
Aqui em baixo o original para recordem.

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religion free



Encontrei isto hoje num site, é bom saber que existem leitores de dvd livres da religião, imaginem comprar um leitor Jeová.

Nota: não tenho nada contra os Jeovás, a não ser o facto de tocarem à campainha ao domingo de manhã obrigando-nos a sair da cama para ver quem é.

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22 novembro 2005

Stratos 0

Nota: no post anterior as imagens do Stratos antigo não correspondem ao protótipo de Bertone (Stratos 0). O protótipo era muito mais radical e louco como podem ver nas imagens abaixo.

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Stratos 2005


Trinta e tal anos separam estes dois modelos. Foi em 1970, no Turin Motorshow, que Bertone mostrou pela primeira vez o protótipo Stratos 0.
O Stratos 2005, foi apresentado no Salão de Genebra deste ano.É da autoria da Fenomenon, uma agência de design automóvel, que detém os direitos do nome Stratos.
Segundo os autores ele foi concebido para responder à procura crescente de supercarros capazes de enfrentar tanto estradas de qualidade e estradas como aquelas que encontramos por cá. (Mas para já não existe referência quanto à possivel comercialização ou participação em rally).

A questão que se coloca é simples, será que este mito volta à estrada, trinta e tal anos depois.

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18 novembro 2005

Desafio

Que carro é este?

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sugestão de natal 4 - A Bigger Bang


A Bigger Bang lançado em Setembro deste ano é o 1º álbum de estúdio desde “Bridges of Babylon” em 1997.
Este álbum é um retorno ás origens com sons de blues e o verdadeiro rock. Streets of Love ou Infamy , são singles já bastante rodados nas rádios, e conhecidos por aqueles que são fãs nº1 dos Stones, mas não deixem também de prestar atenção ao polémico Sweet Neo Con (uma maneira dos Stones dizerem o que pensam de G.W.B.).
Em suma um grande álbum.
Faixas:
1.Rough Justice- 2.Let Me Down Slow -3.It Won't Take Long - 4.RainFall Down -5.Streets of Love - 6.Back of My Hand - 7.She Saw Me Coming - 8.Biggest Mistake - 9.This Place is Empty - 10.Oh! No, Not You Again - 11.Dangerous Beauty - 12.Laugh I nearly Died - 13.Sweet Neo Con - 14.Look What the Cat Dragged In - 15.Driving To Fast - 16.Infamy

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16 novembro 2005

sugestão de natal 3 - há vida em markl


Esta sugestão é um pouco diferente das últimas, mas não podia deixar de a referenciar, bem é novo livro do Nuno Markl, “há vida em Markl “ lançado na fnac do Colombo no inicio deste mês. Para aqueles que ouvem o programa todos os dias na antena 3 não preciso de dizer mais nada. Para quem não conhece, bem é um livro que fala sobre: deus, a morte, as relações afectivas, a politica, os aromas do papel higiénico humedecido, do sentido da vida etc, e com muitos cartoons.
Escrito por aquele que é um dos maiores, se não o maior humorista português do momento.
Nota: Para além de ser um excelente livro é também um optimo quebra-cabeças, visto ser de um formato fora do comum vai ser complicado arruma-lo nas vossas estantes. Boa sorte.

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15 novembro 2005

sugestão de natal 2 - THE ROLLING STONES- Live Licks


Live Licks, um álbum duplo da incrível Licks World Tour 2002/3, que passou por Portugal, na inauguração do Estádio Cidade de Coimbra (o qual tive o prazer de presenciar ao vivo e a escassos metros do palco). O disco inclui 11 temas únicos nunca gravados ao vivo. Mick e companhia ao vivo na 'Licks Tour' nos quatro cantos do mundo.

Faixas :

Disco 1
1.Brown Sugar 2.Street Fighting Man 3.Paint It, Black 4.You Can4t Always Get What You Want 5.Start Me Up 6.It's Only Rock n' Roll 7.Angie 8.Honky Tonk Women 9.Happy 10.Gimme Shelter 11.(I Can't Get No) Satisfaction

Disco 2
1.Neighbours 2.Monkey Man 3.Rocks Off 4.Can't You Hear Me Knocking 5.That's How Strong My Love Is 6.The Nearness Of You 7.Beast Of Burden 8.When The Whip Comes Down 9.Rock Me, Baby 10.You Don't Have To Mean It 11.Worried About You 12.Everybody Needs Somebody To Love

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sugestão de natal 1 - AC/DC - Family Jewels


Ver os AC DC na tv sempre foi muito raro. Não se esqueçam que foi a banda que tentou “blow up your vídeo”.
Para os AC DC aparições na tv e vídeos promocionais sempre foram uma dor de cabeça. Mas quando o faziam, eles eram como uma bomba a rebentar com tudo, a energia libertada era simplesmente mágica.

Estes dvd’s são a história em vídeo dos AC DC. O dvd 1 começa com a actuação de “Baby Please don’t go” na tv australiana (terra natal desta banda) e termina com uma actuação numa tv espanhola, gravada 10 dias antes da morte de Bon Scott.
O dvd 2 tem os clássicos dos anos 80 e 90 como “Fly on the “ ou “Who made who”. Sem duvida um bom presente de natal, e para quem gosta de saltar ao som destes senhores, tenham cuidado não magoem os vossos “Family Jewels”.

Contem:
DVD 1
Baby Please Don't Go - Show Business - High Voltage - It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock 'N' Roll) - T.N.T. - Jailbreak - Dirty Deeds Done Dirt Cheap - Dog Eat Dog - Let There Be RockRock 'N' Roll - Damnation - Sin City - Riff Raff - Fling Thing - Rocker - Whole Lotta Rosie - Shot Down In Flames - Walk All Over You - Touch Too Much - If You Want Blood (You've Got It) - Girls Got Rhythm - Highway To Hell
DVD 2
Hells Bells - Back In Black - What Do You Do For Money Honey - Rock And Roll Ain't Noise Polluction - Let's Get It Up - For Those About To Rock (We Salute You) - Flick Of The Switch - Nervous Shakedown - Fly On The Wall - Danger - Sink The Pink - Stand Up - Shake Your Foundations - Who Made Who - You Shook Me All Night Long - Heatseeker - That's The Way I Wanna Rock N Roll - Thunderstruck - Moneytalks - Are You Ready

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é natal é natal......

Falta mais de 1 mês para o natal, mas desde o início de Novembro somos invadidos pela publicidade na tv e caixa do correio com anúncios alusivos ao natal.
Hoje o natal é simplesmente um acto comercial, que nos obriga a gastar o subsídio em prendas.
Assim para não fugir ás tradições e valores económicos de hoje, vou deixar aqui algumas sugestões para este natal.

Boas compras.

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09 novembro 2005

muito bem dito (frança II)

O que abaixo transcrevo é um comentário do Sr. Calos V. a uma notícia no site www.portugaldiario.iol.pt, não quis deixar de colocar a sua opinião aqui.

A realidade da emigração dos anos sessenta em Portugal.A meu ver, que conheci essa realidade pois nasci numa aldeia em que o fenómeno também se verificou e julgo poder tornar extensível de modo a formar uma petite téorie, a mon insu, quem emigrou de Portugal para a Paris da década de sessenta, por cá trabalhava por conta de outrém, nas mais diversas atividades: pedreiros ( que não eram livres, eram mesmo só pedreiros); carpinteiros; mecânicos; electricistas; empregados fabris. Essencialmente, actividades dedicadas à construção civil ou outras indiferenciadas, incluindo pequenos "caixeiros" como dantes se chamavam aos empregados de comércio.Foram sózinhos, ou em grupo. A "salto", e isto quer dizer, sem passaporte e com riscos de prisão, reais e palpáveis.Floresciam então os "engajadores" e os "passadores" que se reciclaram depois no contrabando raiano ou viraram taxistas refastelados.Por cá, em Portugal, cada notícia de abalo em grupo dava inquérito da Pide, com indagação directa e imediata junto do presidente da Junta de freguesia, para saber como foi possível e quem ajudou.Isto era real e foi presenciado por mim.Assim, os portugueses que abalavam estavm habituados por cá a uma vida de muito poucos privilégios.Trabalhavam num horário das 8 às 18, com uma hora e meia para almoço; trabalho ao Sábado ( a semana inglesa só surgiu nos anos setenta). Regalias sociais mínimas, se tanto. Assistência social reduzida e sem SMN ou vislumbre de apoio social digno desse nome.Havia Casas do Povo, que se foram construindo, com médico e enfermagem para atender os casos da aldeia. Funcionava bem. Os médicos ainda eram Joões Semana e as pessoas adoeciam menos e morriam mais.O salário era de miséria porque o PIB começava só então a crescer nas casas dos 5, 6%, mas a distribuição começava primeiro pela meia dúzia de famílias que agora mandam outra vez.O Sousa Tavares era da oposição e o filho, agora, é da família dos Salgados, Ricardos e Manuéis por ligações de casamentos e que então eram os tenentes das tais famílias.Os emigrantes, na Paris dos anos sessenta, não iam experimentar condições de vida concretas, mais duras do que já aqui experimentavam no dia a dia.

As casas deles, por cá, eram tugúrios sem aquecimento que não o das lareiras a lenha; não tinham luz eléctrica numa boa parte dos casos e se tinham poupavam na conta; água corrente era uma miragem, pois vinha dos poços particulares e das fontes públicas. Os motores Rabor e Efacec qie tiravam a água dos poços, só se massificaram na produção anos mais tarde e foi por isso que um Narciso Miranda que experimentou bem este modo de viver e sabe muito bem como é, foi para a fábrica da Via Norte, trabalhar como operário qualificado.A comida também era pobre de variedades, mas rica em proteínas e sabores. Aí, provavelmente, os emigrantes perderam umas coisas e ganharam outras. Em vez do caldo de couves pela manhã, acompanhado a tijela de vinho, começaram a ganhar outros hábitos mais refinados, como o gosto pelo brie e pela baguette.O que encontraram em França, não foram residências HLM, pois era isso que eles iam para lá construir.Não encontraram quase nada e tiveram que se desenrascar em bidonvilles e em apartamentos baratos de de subúrbio, aos montes, como agora acontece com os imigrantes de leste, numa escala mais suave.Assim, o que tinham de útil e podiam dar e vender, era a força de trabalho. E nisso, foram melhores do que muitos. Tinham vontade, pois por cá também trabalhavam e por isso não viram novidade alguma, a não ser nos melhores salários e nas melhores condições de vida nos locais de trabalho.E tinham algo que era comum a todos: vinham de uma mesma civilização que ia à missa ao Domingo e obedecia a valores comuns pregados em comunidade.Franceses e portugueses, nisso, entendiam-se e só os separava a pobreza de uns em contraste com a afluência dos outros.Mas isso não é novidade, pois há disso em todo o lado e por cá também havia- como continua a haver.Assim, o paralelo a fazer entre a emigração portuguesa dos anos sessenta e os problemas actuais, têm um enquadramento e permitem perceber todo um mundo de diferença e também porque é que os portugueses se integraram e prosperaram e estes desgraçados árabes vegetam no isolamento social.Não há milagres na sociedade e tudo tem explicação.
Só para terminar :
1- Sabiam que a mesma lei que proíbe a utilização do véu proíbe também a exposição pública de cruzes de cristo, estrelas de david, e qualquer outro símbolo de conotação religiosa nos locais considerados públicos (refiro às escolas, repartições de finanças etc. e tal).
2- Sabiam que as mesmas famílias inteiras que expulsam dos prédios de Paris são os chamados "squatters" que ocupam indevidamente prédios insalubres e em condições de ruína, que fazem as ligações eléctricas aos prédios vizinhos e que depois quando ardem, vêm todos gritar "Aqui d'El Rei" que o Estado não fez nada para lhes garantir a segurança, e por isso morrem ás dezenas nesses mesmos prédios que Vs.Exas. acusam agora o Estado de os querer despejar?
3- Sabiam que o Estado francês subsidia em boa parte a construção de mesquitas em vários locais em França, com o objectivo de ajudar à integração dos muçulmanos na sociedade?
4- Sabiam que esse mesmo Estado francês não dá um tostão para as instituições católicas para a construção, manutenção ou recuperação de igrejas que tenham sido construídas após a separação Estado/Igreja-Religião, uma vez que estas igrejas já não pertencem ao Estado?
5- Sabiam que dos cerca de 1300 jovens detidos desde o ínicio dos motins 1 em cada 2 são jovens com menos de 16 anos? Onde é que eles querem arranjar trabalho, na direcção do BNP ou da Société Generale?
6- Sabiam que os pais destes jovens, na sua esmagadora maioria, trabalha e muitos deles têm negócios próprios? Então porque é que eles não se integram sequer na própria sociedade muçulmana?

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08 novembro 2005

frança - sem comentários



não tenho palavras para este tipo de violencia que se vive em frança e a desculpe que esta gente dá, que se sentem marginalizados e postos de lado, na minha opinião não estão a conseguir mudar a opinião pública sobretudo quando as pessoas vêm os seus bens a evaporar-se em fumo

é triste como estas pessoas 1º queriam a independência do seu país e agora culpam os colonos de os terem abandonado

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