30 janeiro 2006

Musica no blog

Esta semana ficam aqui os Arctic Monkeys com Scummy

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S.BEAT

O famoso canivete suíço sofreu um upgrade curioso, sendo agora capaz de reproduzir MP3. A Victorinox, já havia lançado um canivete com USB, tipo pen drive , agora é a vez de um produto com um leitor de áudio digital. Com capacidade de 1 GB, o S. Beat lê ficheiros MP3, WAV e WMA, sendo capaz de armazenar cerca de 250 músicas. Possui ainda rádio FM e função de gravação de voz. Apesar deste upgrade, o canivete mantém as características tradicionais. O leitor é destacável, o que é útil para quem costuma viajar de avião, devido à proibição de os passageiros transportarem armas brancas. O sistema não necessita de software e é compatível com o Windows e o Mac OS X. A bateria de lítio (recarregável via USB) oferece uma autonomia de 8 horas. Karl Elsener, fundador da Victorinox em 1884, certamente nunca imaginou que o seu canivete viria um dia a dar musica. O preço do S. Beat, já disponível em lojas online, ronda os 150 dólares.

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Mercedes C111

Em Setembro de 1969 a Mercedes apresentava o C111 no Frankfurt International Motor Show. O carro era uma inovação em termos de design e engenharia. Os visitantes amontoavam-se para ver as linhas dinâmicas e as portas asa de gaivota ao estilo do 350SL Gullwing. Na primavera de ‘70 e ainda mais elegante o C111-II apresentou-se no Geneva Motor Show. Todavia o C111, não fora planeado para a produção ou para aparecer em exibições, o seu único propósito era de ser um carro experimental. Máquinas de laboratório como esta eram desenhadas, para por exemplo testar novos materiais como a fibra de vidro reforçada com plástico para a carroçaria. A segunda revolução estava escondida debaixo da sua pele. O 1º modelo experimental tinha um motor Wenkel de 3 rotores debitando 280cavalos a partir dos 600cm2 de cada pistão rotativo. O carro atingia os 260km/h e fazia dos 0-100km/h em 5 seg. O C111-II de 1970 tinha mais um rotor ou seja quatro e debitava 350cv, atingia os 300km/h e fazia os 0-100km/h em 4,8seg.
Apesar das boas prestações a Mercedes-Benz abandonou em ‘71 este tipo de motor, em parte devido a alguns problemas técnicos e também devido ao enorme consumo que o motor Wenkel apresentava em relação ao motor convencional para a mesma performance.
Em finais de ’73 com a crise do petróleo a gasolina tornara-se num bem escasso. Assim em ’76 a Mercedes-Benz foi contra todos os juízos feitos sobre os motores a gasóleo e decidiu instalar um 3litros de 5 cilindros no C111-II para testar e denominou-o de C111-IID. O motor era o do Mercedes 240D de 80 cavalos, mas aperfeiçoado para 190cv, com um turbo e um intercooler. Em Junho de ’76 o C111-IID atingiu velocidades espectaculares na pista de Nardo em Ítala. Numa corrida de 60 horas, 4 pilotos estabeleceram 16 novos recordes, 13 dos quais em relação a motores a gasóleo. A velocidade média da corrida rondava os 252km/h. A Mercedes provou que os motores a gasóleo tinham também qualidades de sprinters.
Com este sucesso a Mercedes decidiu construir o C111-III com o único propósito de estabelecer novos recordes. Em ’78 o C111-III alinhou novamente na pista de Nardo, com um motor a diesel de 230cv, e velocidade de ponta acima dos 300km/h. Com esta ‘Seta Prateada’ a Mercedes estabeleceu mais 9 novos recordes.
Mas ao C111 ainda faltava um último passo na evolução para se tornar numa verdadeira maquina de corrida. A última versão, C111-VI apresentado em ’79, bateu o recorde da pista, chegando aos 403,978km/h, mas desta vez com motor a gasolina de 4,5l e 500cv.
Pode-se afirmar que o C111 ajudou e muito a estabelecer os standards para o design dos desportivos modernos.

Mais imagens do C111 imagem1, imagem2, imagem3, imagem4, imagem5, imagem6 e imagem7

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27 janeiro 2006

Rotação dos pneus

No site da Fulda aconselham:
Em automóveis com tracção dianteira, é especialmente importante efectuar a rotação periódica dos pneus, porque os pneus dianteiros sofrem um desgaste mais rápido que os traseiros. Uma profundidade do perfil irregular, da dianteira à traseira, proporcionara uma travagem desigual e mau comportamento em estrada, especialmente quando chove. Se não efectuar a rotação dos pneus, acabará por ter que substituir dois de cada vez, o que significa que terá sempre pneus com espessura de piso irregular. Substituir os pneus em conjuntos de quatro iguais irá manter o comportamento em estrada e a tracção de travagem do automóvel equilibrados.
Já o Bibendum (o boneco gordinho da michelin) aconselha:
Independentemente de que o seu carro seja de tracção dianteira, traseira, ou 4x4, recomendamos montar os pneus novos ou menos gastos no eixo traseiro, para que obtenha uma maior segurança em caso de situações imprevistas e difíceis (travagem de emergência, curva fechada...) sobretudo em solo molhado.
Numerosos testes demonstraram que é mais fácil controlar o eixo dianteiro do que o traseiro.Os pneus dianteiros desgastam-se em geral mais depressa do que os traseiros, principalmente nos carros de tracção dianteira, que representam a maioria dos veículos actuais.
Pneus novos montados na frente :- O comportamento do carro se modifica, porque o equilíbrio FR/TR será invertido.O condutor, habituado com um carro com menos aderência na frente, será surpreendido.- Numa estrada escorregadia, a traseira do veículo perderá a aderência antes da frente.O condutor não terá nenhuma possibilidade de controlar o eixo traseiro, e será tentado a re-acelerar, o que amplificará o fenómeno de «peão». Apenas um condutor muito experiente poderá sair desta situação perigosa...
Pneus novos montados atrás:- O comportamento do veículo será similar ao que o condutor já conhecia antes da mudança de pneus, pois o equilíbrio de aderência será similar.- A aderência do eixo traseiro será melhor, e o condutor poderá controlar e guiar o veículo sem problemas, desacelerando e girando o volante no sentido da curva.Para limitar os riscos, a Michelin aconselha, que se montem os pneus novos ou menos gastos atrás, com o fim de se obter:- melhor aderência em curvas- uma maior segurança.
Quem é que tem razão afinal?

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Os pneus também se lêem


As marcas habituais que se encontram num pneu:
1. Largura da secção do pneu em mm.
2. Relação entre a altura da secção e a largura da secção em %.
3. Construção do pneu (R= Radial).
4. Diâmetro da jante em polegadas.
5. Capacidade máxima de carga (índice de carga)
6. Símbolo de velocidade
7. Pneu TUBELESS (sem câmara-de-ar).
8. Marca e número de aprovação do Tipo ECE.
9. Localização do indicador de desgaste do piso do pneu.
10. Capacidades de Inverno M&S (Lama e Neve)
11. Testado e qualificado para “Uso Exigente em Neve”.
12. Data de produção (semana, ano: década 1990-1999).
13. Símbolo de conformidade da Direcção-geral de Viação.
14. Código do fabricante DGV
15. Pais de fabrico.
16. Nome comercial.
17. Pormenores sobre a construção do pneu (DGV).
18. Marcas sobre carga e pressão (DGV).
19. Tipo de pneu (radial)
20. Marca exigida pelos regulamentos de informação aos consumidores dos EUA (Classificação de Qualidade).
21. Localização do indicador de desgaste do piso de pneu de Inverno

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26 janeiro 2006

Rally de Portugal no WRC?

Uma delegação do ACP Sport, marcou presença na ronda inaugural do Mundial de Ralis e regressaram com uma boa novidade… Portugal tem hipóteses de ter o Mundial de Ralis em 2006.
Neste momento, não passa de uma mera hipótese, mas se as dificuldades financeiras que afectam a organização do Rali do Japão se mantiveram, a prova lusa está entre as provas candidatas a ocupar essa vaga.
A “resposta” poderá ser dada em breve ao ACP, em virtude da organização do Rali de Portugal saber se ira realizar a edição de 2006 como prova candidata ao WRC 2007, entre os dias 16 e 18 de Março, ou se a prova se realizará na data que esta previsto o Rali do Japão, 1 a 3 de Setembro.
Mário Martins da Silva referiu ao semanário Autosport que “entre uma data que não nos agrada e o facto de perdermos uma prova integrada efectivamente no Mundial obviamente que preferirmos fazer tudo para ter a prova já no Mundial mesmo que tenhamos, em última instância, que fazer dois ralis”.Depois da presença no Rali de Monte Carlo, a delegação lusa afirma que “as equipas e os pilotos continuam a mostrar muita vontade em voltar a ter a prova portuguesa no Mundial o mais brevemente possível”.

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23 janeiro 2006

Rally de Monte Carlo


Marcus Grönholm venceu o primeiro rally desta temporada, em Monte Carlo.
O seu triunfo no mais famoso rally foi a melhor maneira de começar esta nova era da Ford no WRC. Grönholm surpreendeu todos, foi a sua primeira vitória em asfalto, e o seu melhor resultado em Monte Carlo tinha sido apenas um 4º lugar em 2004.
O director da Ford Team RS, disse que não esperava este resultado, porque Monte Carlo é um dos mais duros rallys e havia que contar com o factor carro/piloto a “estrear”.
Quanto a Grönholm, ele admitiu que esperava um lugar no pódio, mas uma vitória estava para além dos seus sonhos.

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22 janeiro 2006

Padre inglês celebra missas ao som de bandas góticas.

Um padre inglês celebra missas em Cambridge ao som de bandas góticas como os Sisters of Mercy. O reverendo Marcus Ramshaw, de 34 anos, confessa-se um gótico e decidiu celebrar alguns serviços ao som de alguns nomes do movimento musical surgido nos anos 80.
As missas góticas são celebradas na Igreja St Edward King and Martyr à luz de velas e incluem uma liturgia escrita especificamente para a ocasião.
Além dos Sisters of Mercy, a banda sonora do serviço religioso é fornecida por nomes como os Joy Division ou os Depeche Mode.
«O objectivo da missa é frisar que todos desesperamos por vezes, todos sofremos revezes e, por vezes, a vida parece sem esperança. A missa gótica restabelece uma ligação: Deus continua a apoiar-nos mesmo se estamos cegos», explica o clérigo.

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19 janeiro 2006

Musica no blog

Esta semana vão ouvir aqui os AC DC
com
T.N.T - faixa 9, cd2, album: AC DC live 1992 Special Collectors Edition

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Linux vs Microsoft

Linux e Microsoft pacificamente lada a lado.

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16 janeiro 2006

Dakar - o final

Chegou ao fim a mítica prova do Dakar, este ano com a ultima etapa a ser anulada em memória das 3 mortes que houve. Assim Marc Coma é o vencedor do Lisboa Dakar 2006 na categoria motos, e Luc Alphand nos automóveis ao comando do seu Mitsubishi Evo 4, nos camiões Vladimir Tchaguine conquistou a sua 5ª vitoria ao volante do seu camião Kamaz.
Os portugueses também se fizeram notar, com Helder Rodrigues, Paulo Gonçalves e Ruben Faria a brilharem neste Dakar, tendo Hélder Rodrigues ficado em 9º na geral e tendo sido o melhor estreante desta prova.

Classificação geral motos

Portugueses:
9 RODRIGUES (POR) YAMAHA 62:21:58 06:54:41
25 GONCALVES (POR) HONDA 70:55:48 15:28:31
35 FARIA (POR) KTM 76:51:20 21:24:03


Classificação geral automoveis

Portugueses:
7 SOUSA (POR) LURQUIN (BEL) NISSAN 59:27:43 05:40:11
21 BARBOSA (POR) RAMALHO (POR) NISSAN 77:25:34 23:38:02
38 MACHADO (POR) FLAMENT (FRA) TOYOTA 93:29:39 39:42:07
41 INOCENCO (POR) BARREIROS (POR) MITSUBISHI 95:32:35 41:45:03
44 CARAPETA (POR) CORTICADAS (POL) BOWLER 96:35:08 42:47:36
45 LEAL DOS SANTOS (POR) MITSUBISHI 98:31:46 44:44:14
50 GAMEIRO (POR) GAMBILLON (FRA) NISSAN 104:52:37 51:05:05
57 FERREIRA (POR) MADALENO (ANG) LAND-ROVER 113:17:22 59:29:50
58 DE MATOS (POR) MAGALHAES (POR) LAND-ROVER 113:19:04 59:31:32
59 MEDEIROS (POR) ROSADO (POR) LAND-ROVER 114:15:08 60:27:36
66 LIMA (POR) MARQUES (POR) TOYOTA 129:02:23 75:14:51

Classificação geral camiões

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14 janeiro 2006

Dakar - 14ª etapa

14 de Janeiro é a data da penúltima etapa deste Dakar e é também o dia que assinala o 20º aniversário sobre a morte de Thierry Sabine.
Motos:
David Frétigné foi o primeiro a chegar, à frente de Marc Coma, marcando assim a primeira vitória para a BMW. Despres que ficou muito para trás e uma das vitimas dos erros de navegação perdendo muito tempo para encontrar o rumo certo.
Carros:
Guerlain Chicherit alcançou a primeira vitória em etapas com o BMW X3 à frente do seu colega de equipa, Alfie Cox. Mark Miller ao volante de um Volkswagen foi terceiro a pouco mais de 5 minutos de Chicherit. O líder da classificação, Luc Alphand foi 8º a mais de 14 minutos do primeiro. O segundo classificado da geral e principal adversário de Alphand à vitória, De Villiers foi 5º a mais de 10 minutos do primeiro, ficando agora a menos de 17 minutos do líder, no entanto muito dificilmente alguém conseguirá retirar a vitória a Luc Alphand.
Carlos Sousa não teve a sorte pelo seu lado tendo sido apenas 16º a mais de 31 minutos de Chicherit, mantendo, no entanto o sétimo lugar na geral. Mas os outros Portugueses na etapa de hoje foram excelentes, Miguel Barbosa com o 13º melhor tempo averbado na etapa a mais de 26 minutos do primeiro subindo dois lugares na geral passando a ocupar a 21ª posição. Nuno Inocêncio foi 20º classificado e o solitário, Ricardo Leal dos Santos foi 22º.
Camiões:
Depois de quatro triunfos consecutivos do MAN de Stacey, a Kamaz regressou às vitórias nas etapas. Firdaus Kabirov foi o mais rápido colocando-se à frente do MAN de Stacey e do Tatra de André de Azevedo.

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Paises do Dakar 5

Senegal: concretizar o objectivo - etapa 14 e 15

O Senegal, através da sua capital emblemática, está intimamente associado ao maior rali raid do mundo, o Dakar. A chegada dos concorrentes, sinónimo de festa e de paixão, suscita sempre o entusiasmo do público senegalês. O desporto mecânico ocupa um lugar importante na paisagem dakariana com a mítica corrida automóvel das “Seis horas de Dakar”, organizada todos os anos pela FSAM. No tocante à corrida, o Senegal apresenta-se como uma lição de humildade e de paciência. Se o Lac Rose é bem o local ideal para terminar uma aventura de três semanas tão desgastante quanto inesquecível, os últimos metros de percurso nem sempre são os mais fáceis. Por causa de um erro de condução, uma falha mecânica ou uma penalização pesada (como Jean-Louis Schlesser em 2001), o rali pode perder-se também no Senegal.

- População: 9,2 milhões
- Superfície : 196 192 km²
- Capital : Dakar
- Principais cidades : Thiès, Kaolack, Ziguinchor, Saint-Louis O Dakar no Senegal
- 25 passagens: 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2004, 2005 – 77 etapas
Cidades-etapa tradicionais: Saint-Louis, Lac Rose, Tambacounda

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13 janeiro 2006

Dakar - 13ª etapa

Percorreu-se a 13ª etapa, numa 6ª feira 13, e a tragédia mais uma vez se abateu sobre o Dakar. Esta manhã, às 10h00, entre Labé e Tambacounda, um jovem rapaz , Boubacar Diallo, que tinha vindo com os seus pais assistir à passagem do rali, foi atingido por um veículo da competição quando atravessava a estrada.

Nas motos, Giovanni Sala a chegar em primeiro mas Marc Coma continua a liderar a classificação geral. Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves em grande destaque com tempos dentro dos 10 primeiros. Nos portuguese Hélder Rodrigues foi nono a pouco mais de 11 minutos do primeiro e Gonçalves 10º classificado. Rodrigues subiu uma posição passando para o nono lugar e Gonçalves duas posições passando agora para o 26º lugar. Rubén Faria, teve o 18º melhor tempo na etapa subindo algumas posições até ao 33º lugar da geral.

Nos carros, Luc Alphand consegue a segunda vitória seguida e assegura a sua posição de líder da classificação geral.
Com o segundo melhor tempo ficou Carlos Sainz, seguido dos dois Race Touareg de De Villiers e Bruno Saby. De Villiers, principal rival de Luc Alphand ficou a menos de dois minutos deste impedindo que a vantagem de Alphand na geral aumente tornando mais difícil ao piloto da Volkswagen a luta pelo primeiro lugar do Lisboa Dakar.
Carlos Sousa mantém um ritmo elevado, foi o oitavo melhor na etapa, mantendo o 7º lugar na classificação geral.

Resumo da 13ª etapa dos automóveis
aqui
Resumo da 13ª etapa das motos
aqui

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12 janeiro 2006

Dakar - 12ª etapa

Motos:
A 12ª etapa foi ganha por Despres seguido de Coma a 1m45s. Nos portugueses Helder Oliveira foi mais uma vez o primeiro não KTM e o mais rápido entre as 450cc., em 6º lugar e Paulo Gonçalves em 8º.
Carros:
Despistando-se ao Km 278, desta 12ª etapa Stephane Peterhansel perdeu a liderança da prova. O piloto francês foi substituído na frente da corrida pelo seu compatriota e companheiro de equipa Luc Alphand vencedor do dia.
Alphand assume o comando da geral, com uma vantagem de 20.31 minutos sobre De Villiers, enquanto o espanhol Nani Roma (Mitsubishi), que hoje foi sexto, ocupa o terceiro posto, a 1:20.46 horas do colega de equipa.
Carlos Sousa apesar de ter chegado em 11º hoje, mantem o 7º lugar da geral.
Camiões:
Hans Stacey alcançou a sua quarta vitória em etapas na actual edição do Dakar á frente de Kabirov e Tchaguine, este último continua o líder categoria dos camiões.
Resumo da 12ª etapa dos automóveis
aqui
Resumo da 12ª etapa das motos
aqui

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Países do Dakar 4

Guiné: Savana e Montanha - etapa 13
Se as visitas do Dakar à Guiné são espaçadas, os concorrentes não se sentem menos em terreno familiar.
As pistas guineenses requerem as mesmas qualidades de condução que as utilizadas no Mali e no Senegal, e o mesmo calor se liberta das suas povoações à passagem da caravana.
Em primeiro lugar, a vegetação é tradicionalmente mais densa e os pilotos terão o prazer de descobrir um relevo "semi-montanhoso" que oferece uma variedade de paisagens única na região.
População: 7,1 milhões
Superfície: 245 860 km²
Capital: Conakry
Ponto mais alto: Mont Nimba 1 752 m
Principais cidades: Kankan, Labé, Nzerékoré

O Dakar na Guiné
5 passagens: 1984, 1986, 1989, 1995, 1996 - 6 etapas
Cidade-etapa tradicional: Labé

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Dakar - 11ª etapa

Resumo após a 11ª etapa.
Motos:
O piloto Alain Duclos , que tem dupla nacionalidade (França e Mali) ganha, em casa, a sua primeira vitória de etapa, enquanto Marc Coma aumenta ligeiramente o seu avanço na classificação geral.
Hélder Rodrigues conseguiu o 10º melhor tempo na etapa, neste momento Hélder é o melhor piloto privado, o primeiro da classe 450 e é a melhor YAMAHA em prova.
Ruben Faria, também surge logo a seguir como o 11º melhor tempo e Paulo Gonçalves, com o 14º melhor tempo. Ambos subiram posições na geral, Gonçalves ocupa o 32º lugar e Faria escalou 4 posições passando para a 44ª posição na Geral.

Carros:
A Volkswagen voltou a somar uma vitória em etapas com De Villiers.
Peterhansel mantém a liderança da geral apesar de ter sido o 10º melhor tempo na etapa.

Carlos Sousa, mantém-se em bom ritmo conseguindo o sexto melhor tempo na etapa com uma diferença de apenas 11 segundos de De Villiers, subindo agora para 7º classificado à frente de Bruno Saby. Miguel Barbosa, foi 22º subindo para a 25ª posição da geral. Nuno Inocêncio o terceiro melhor português obteve o 45º melhor tempo na etapa.

Jutta Kleinschmidt, partiu o eixo dianteiro do seu Touareg, e foi obrigada pela primeira vez a abandonar o rali. A assistência que chegou ao local desistiu de fazer a reparação devido à gravidade do estrago.

Camiões:
Stacey vence a 11ª etapa mas Vladimir Tchaguine mantém a liderança.

Resumo da 11ª etapa dos automóveis aqui
Resumo da 11ª etapa das motos aqui

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11 janeiro 2006

Dakar - 10ª etapa

Carlos Sousa esteve muito bem na 10ª etapa do Rally Lisboa Dakar, ao ser o sétimo classificado na especial de 283 quilómetros, percorridas em pouco mais de três horas e meia. Ainda faltam cinco etapas e muitos quilómetros até Dakar, mas o vai agora entrar no seu terreno de eleição e tudo pode ainda acontecer, já que faltam 1232 Km a correr contra o cronómetro.
A diferença de tempos é agora de 1h40m para Jean-Louis Schlesser (sétimo) que está à frente de Carlos Sousa na classificação geral, e que o impede de ser o primeiro de entre os não oficiais, mas atrás está Bruno Saby a 3h20m no 9º lugar, tempos consideráveis e que levam o piloto português a ter de pensar muito bem qual a cadência que deve impor até Dakar.
Passado o deserto o outro Carlos o Sainz regressou aos triunfos, o quarto desde que a prova começou. Luc Alphand é que com um toque numa árvore e o consequente atraso, deixou Peterhansel mais confortável no comando.

Classificação dos portugueses após a 10ª etapa.

Motos:
Posição - Nome - Marca - Tempo - Diferença
9 RODRIGUES (POR) YAMAHA 42:43:42 03:54:27
33 GONCALVES (POR) HONDA 53:02:54 14:13:39
61 FARIA (POR) KTM 45:19:54 14:30:34
48 FARIA (POR) KTM 57:34:52 18:45:37

Automóveis:
Posição - Nome - Marca - Tempo - Diferença
8 SOUSA (POR)
LURQUIN (BEL) NISSAN 43:24:54 05:14:56
27 BARBOSA (POR)
RAMALHO (POR) NISSAN 59:02:30 20:52:32
49 MACHADO (POR)
FLAMENT (FRA) TOYOTA 71:19:36 33:09:38
50 CARAPETA (POR)
CORTICADAS (POL) BOWLER 71:50:56 33:40:58
60 INOCENCO (POR)
BARREIROS (POR) MITSUBISHI 76:18:13 38:08:15
61 LEAL DOS SANTOS (POR) MITSUBISHI 77:51:33 39:41:35
64 GAMEIRO (POR)
GAMBILLON (FRA) NISSAN 82:13:13 44:03:15
68 FERREIRA (POR)
MADALENO (ANG) LAND-ROVER 86:48:18 48:38:20
69 DE MATOS (POR)
MAGALHAES (POR) LAND-ROVER 86:49:30 48:39:32


Resumo da 10ª etapa dos automóveis aqui

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10 janeiro 2006

Países do Dakar 3

Mali - a hora de contraste, etapa 10 e11.
Regularmente atravessado pelo Dakar desde há 25 anos, o Mali é uma porta aberta para a África Ocidental. Oferece aos concorrentes paisagens de cortar a respiração. Uma vez atingidas as grandes extensões desérticas, o rali aventura-se nas pistas rápidas da África negra, que dão lugar à técnica e à condução.
- População: 11 milhões
- Superfície : 1 240 190 km²
- Capital : Bamako
- Ponto mais alto : Hombori Tondo 1 155 m
- Principais cidades : Ségou, Mopti, Sikasso, Kayes, Gao, Tombouctou, Nioro
O Dakar no Mali – 20 passagens: 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2004, 2005 – 65 etapas
Cidades-etapa tradicionais: Gao, Tombouctou, Bamako, Nioro, Kayes

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Dakar - 9ª etapa

A 9ª etapa foi marcada não só pela dureza e extensão da prova (quase 600 km), mas também pela morte de Andy Caldecott. Hoje as motas não vão correr a especial entre Kiffa e Kayes em honra a Andy.
A noite também foi longa: por volta das 22h00, só tinham chegado 45 das 132 motos, 16 dos 114 carros, e 2 dos 52 camiões, que tinham partido para a etapa.
Às 5h30 da manhã, muitos concorrentes ainda se encontravam no percurso da 9ª etapa. Das 132 motos que partiram, 100 terminaram a especial e 93 chegaram ao acampamento de Kiffa. Nos carros, 78 das 114 equipas acabaram a especial e 57 já chegaram ao acampamento. Finalmente, nos camiões, 23 equipas terminaram a ligação e 27 já estavam na linha de chegada da especial.
Isidre Esteve Pujol que sofreu uma ruptura do baço e um traumatismo craniano após uma queda teve de ser operado. A operação durou cerca de duas horas, e segundo os médicos todo correu bem.
Entre os portugueses, Helder Rodrigues nas motos chegou em 3º, fazendo assim com que haja dois portugueses no top 10 da geral, ele e Carlos Sousa nos automóveis. Elisabete Jacinto foi obrigada a desistir, estava a oitenta quilómetros do fim da especial depois de ter sido 13ª entre os camiões em CP3 quando a ponte dianteira do seu Renault Kerax cedeu inviabilizando qualquer tentativa de continuar na corrida.

O Dakar é uma grande aventura, e como podemos ver nos diários da Eurosport ou na RTPN é também uma prova de muito companheirismo, sejam eles da mesma equipa ou adversários, há sempre tempo para parar e ajudar alguém. Creio que foi na 7ª ou 8ª etapa em que podemos ver um camião portugues a ajudar um carro espanhol enterrado na areia, e nessa altura não ouvi o espanhol a dizer “no te entiendo”, mas sim certamente contente do “nuestro irmano” ajudar. Ontem foi ao contrário foi “El Matador” que apesar de todos os azares da etapa parou para ajudar Céu Pires de Lima e Arnaldo Marques, evitando assim que estes passassem a noite nas dunas. O piloto espanhol limitou-se a dizer que, naquele momento, a classificação já não contava para ele... (É só cavalheirismo).

Resumo da 9ª etapa dos automóveis aqui
A tristeza presente na caravana do Lisboa – Dakar

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09 janeiro 2006

Andy Caldecott

Quem quer que chegue hoje em primeiro lugar, não terá um dia feliz, ou grandes motivos para celebrar, as notícias de ultima hora do Dakar informam que após uma violenta queda Andy Caldecott, o nº 10 da KTM morreu. O piloto australiano de 41 anos teve uma queda brutal ao 250km da 9ª etapa. A organização prevenida por volta das 11h30 imediatamente enviou um helicóptero para o local. Mas quando chegou junto do piloto, uns minutos antes do meio-dia, os médicos já nada puderam fazer. Andy Caldecott ocupava a 10ª posição na partida para esta etapa e tinha ganho a terceira etapa deste ano. Era a terceira vez que participava no Dakar. Em 2004 amigos e família ajudaram-no a recolher fundos para poder participar. Este ano não estava previsto ele correr por falta de patrocínios, mas à última hora foi convidado pela KTM Repsol para substituir o piloto Jordi Duran.

Andy é 23º piloto ou membro do Dakar a morrer, após a morte do italiano Fabrizio Meoni e do espanhol Juan Manuel Perez na edição de 2005.

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08 janeiro 2006

Dakar - finalmente o descanso

Ainda faltam 7 etapas para o fim e a classificação geral pode ainda mexer muito. Excepto talvez nos camiões onde Chagin dominou praticamente todas as etapas. Mas certamente que lhe falta um adversário , a famosa dupla de pai e filho De Roy, que este ano após terem gasto uma fortuna a preparar um novo camião da DAF para fazer frente aos Kamaz, ficaram de fora por não conseguirem homologar o camião a tempo. Ainda tentaram fazer-lhes alterações de modo a encaixarem-se no “normal” dos camiões do Dakar, mas isso só piorou a situação.
Nos portugueses também já houve muitas baixas. Atrasos, avarias, acidentes, ou simplesmente knock out das máquinas.

Hoje pilotos e máquinas têm o seu merecido descanso, porque as noitadas por vezes são longas.

Após a 7ª etapa
22h00
– Sem luzes. Lang Xu e Fabian Lurquin lá conseguiram acabar a etapa Zouerat-Atar. O caminho percorrido poderia ter sido ainda mais longo sem o apoio de dois motards, que fizeram de guias à equipa belgo-chinesa: “a determinada altura ficámos sem luzes
23h30 – Stéphane Henrard, inscrito com um Race Touareg versão 2005, emprestado pela Volkswagen, não teve grandes dificuldades em pista mas perdeu bastante tempo a ajudar Bruno Saby, bloqueado por um problema de mecânica: “essa era uma das condições para me emprestarem este carro, estou à disposição de um piloto oficial VW que possa precisar de uma peça ou de ajuda. Tentámos resolver o seu problema de injector mas não havia nada a fazer. Então, tentei rebocá-lo mas ao fim de 15 km, percebi que o carro não ia aguentar, e Bruno disse-me para partir. Foi pena, porque eu estava em condições de conseguir uma posição na classificação geral, mas as duas horas que passei com ele comprometem as minhas ambições”.
Após a 6ª etapa
23h25 – Emmanuelle Jannon, a única mulher a correr em quad, acaba de regressar de um dia interminável: “parei durante a ligação antes da especial para descansar e, por isso, cheguei tarde à linha de partida. Deixaram-me partir mas acabei por correr sozinha durante todo o dia. Estou exausta!” Emmanuelle conta a Antoine Morel a sua intenção de partir hoje em último lugar, se bem que a partida vai ser dada pela ordem inversa. “Não,” diz Antoine Morel, “é preciso que tu aproveites, precisamente, a vantagem de sair em primeiro lugar. Agora não dormes muito mas vais ter o dia todo para fazer a tua etapa, e isso é bom”.
2h40 – Francesco Torricone que acaba de chegar, dormiu apenas duas horas nos últimos dois dias. A saída do tanque traseiro partiu-se e o arranjo demorará pelo menos duas horas. Felizmente, o seu colega Attilio Gineipro está a dar-lhe uma ajuda preciosa
Após a 5ª etapa
0h15 – Olivier Le Cop apresenta-se ao médico do acampamento com um grande hematoma na perna esquerda, um joelho magoado e queimaduras provocadas pela fricção das joelheiras. Tem pouco tempo para recuperar mas Jean-Charles Lamotte, o médico responsável do acampamento, não está preocupado com ele. “O dia foi pesado, tivemos que acudir a três fracturas e outros três concorrentes, num estado um pouco mais grave, foram obrigados a abandonar.
1h25 – 500km com um pneu a menos. Pascal Rigaudeau acaba de chegar e um mecânico ajuda-o a trocar a roda traseira que lhe criou problemas desde o princípio da manhã: “durante a especial, andei 200km com um pneu furado. Depois de passar a linha de chegada, desmontei-o e enchi-o com aqueles tufos secos do deserto para poder fazer a estrada de ligação. Demorei 6h30’ a completar 300 km. Nunca tinha feito 20 horas seguidas de moto. Já não sinto os meus braços.”
Após a 4ª etapa
2h10 - André de Azevedo teve sérias dificuldades na especial de ontem. Um problema na caixa de velocidades privou-o da 5ª e 6ª mudança durante toda a parte final do troço. Assim que regressou ao acampamento os mecânicos deitaram mãos à obra. André testou resultado das reparações fora do parque de assistência. Mais um jeitinho aqui e outro ali, os mecânicos vão devolver a Azevedo um camião novinho em folha!
3h00 – Os ausentes. Oito automóveis e 5 camiões ainda se encontram no percurso

Os videos do resumo da 6ª etapa das motos e dos carros
Os videos do resumo da 7ª etapa das
motos e dos carros
Os videos do resumo da 8ª etapa das
motos e dos carros

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05 janeiro 2006

Países do Dakar 2


Mauritânia: deserto como referência, etapas 6,7,8,9.
A travessia da Mauritânia é sempre um ponto de viragem no desenrolar do Dakar. Tudo se pode decidir nas areias mauritanas que acolhem o rali com calor desde 1983. As suas paisagens tormentosas, sublimes e estonteantes não devem fazer esquecer os concorrentes que precisam antes de tudo de se concentrar na navegação. De Atar a Nouakchott, passando por Nema ou Ayoun-El-Atrous, as diferenças contabilizam-se já em horas, as desilusões abatem-se sobre os homens da frente. Em 2004, por exemplo, foi em Tidjikja, depois de se ter perdido ao longo de mais de uma hora, que Cyril Despres compreendeu que os seus sonhos de vitória final só se poderiam realizar noutra edição.

População: 2,6 milhões
- Superfície : 1 030 700 km²
- Capital : Nouakchott
- Ponto mais alto : Kediet Ijill, 915 m
- Principais cidades : Nouadhibou, Zouérat, Néma, Atar.

O Dakar na Mauritânia - 18 passagens: 1983, 1985, 1986, 1987, 1988, 1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2004, 2005 - 77 etapas.

Cidades-etapa tradicionais: Zouerat, Atar, Tichit, Kiffa, Tidjikja, Nema, Ayoun-el-Atrous

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Tugas de parabéns na 5ª etapa

O piloto do Team Repsol/Honda, Paulo Gonçalves, esteve imparável ao longo de toda a tirada de hoje que ligou Ouarzazata a Tan Tan num total de 819 km, dos quais 350 contra o cronómetro. Sendo o 193º a partir, “Speedy” foi o 53º a chegar à meta, o que se traduziu no 30º crono do dia e no maior número de ultrapassagens: 140!
Depois do infortúnio de ontem, o piloto de Esposende, já com a sua Honda CRF 450X recuperada, rodou com ritmo forte, levando pouco mais de uma hora que o vencedor a efectuar a Especial e subindo 77 posições à geral.
“Creio que melhor era impossível. A Especial correu-me realmente muito bem, larguei muito atrás devido aos problemas de ontem e passei o tempo todo a ultrapassar concorrentes. De início ainda fui contando, mas depois desisti”, afirmou Paulo Gonçalves no final da sua magnífica maratona."

O Piloto Algarvio Ruben Faria conseguiu um brilhante 4º Lugar na 5ª etapa do Lisboa-Dakar, estando neste momento na 12ª posição da classificação geral, tornando-se assim o melhor português em prova. Adoptando um ritmo bastante forte, Ruben Faria nunca descolou do pelotão da frente, surpreendendo tudo e todos, principalmente os pilotos das equipas oficiais.

"Cada vez me sinto mais à vontade nesta prova. Por vezes não é fácil navegar e pilotar ao mesmo tempo, mas é tudo uma questão de habituação. Existem muitas armadilhas, é preciso ir totalmente concentrado, caso contrário temos muitas probabilidades de ter um acidente. A moto é perfeita e a escolha que fizemos relativamente à utilização dos pneus Bridgstone está a revelar-se fantástica. Mais uma vez gostaria de agradecer a todos os que acreditaram neste ambicioso projecto. Estou muito contente pelo Ricardo Pina e Nuno Mateus pela prestação que têm tido até ao momento. "

Carlos Sousa foi 12º na etapa a mais de 17 minutos de Peterhansel, permitindo-lhe subir 2 posições na geral passando assim para o 13º lugar.

Elisabete Jacinto com uma notável performance terminou a etapa com o 14º melhor tempo ultrapassando inclusivamente Marku Allen, e André Azevedo, vencedor de etapas noutras edições do Dakar. O tempo obtido permitiu-lhe apenas manter o 38º lugar na classificação geral a mais de 10 horas do líder.

Veja aqui os videos do resumo da 5ª etapa das motos e dos carros.

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04 janeiro 2006

Dakar após a 4ª etapa

Masuoka abandona o Dakar. O japonês Hiroshi Masuoka, vítima de um capotanço entre o CP1 e o CP2, terminou a especial com o carro danificado e não retomará a prova amanhã. Depois de uma peritagem dos técnicos da Mitsubishi, o Pajero Evo 4 de Masuoka foi dado como irrecuperável.
A quarta etapa também não foi muito boa para Carlos Sousa. O piloto realizou a 17ª marca da jornada sofrendo alguns contratempos que o obrigaram a ceder mais duas posições na geral, ocupando agora o 15º lugar da classificação. A Nissan Navara furou por duas vezes logo no início da especial, o que influenciou o ritmo no resto da etapa.

Bernardo Villar com dificuldades na quarta etapa. O Team Brisa/Cetelem. Depois de um bom desempenho na véspera, foi atirado para lugares aquém das suas expectativas, muito por culpa de alguns azares que se abateram sobre o Nissan Patrol GR. Tratou-se de uma etapa para esquecer da formação portuguesa que, apesar do infortúnio, conseguiu terminar no 82.º lugar a muito custo, mas caiu para o 64.º posto à geral.

Paulo Gonçalves também foi uma das vítimas da quarta etapa, saindo ileso de uma aparatosa queda e continuando em prova até ao final da etapa.

Para as mulheres tugas esta etapa também não foi fácil, mas deu-lhes mais lucros.
A estreante no Dakar, Madalena Antas e o co-piloto Jean Michel Polato deverão ter cumprido hoje uma das etapas mais difíceis das suas vidas, que só uma enorme determinação desta “rookie” permitiu superar... Quase 400 Km sem direcção assistida não é para qualquer um...
Elisabete Jacinto demonstrou na etapa de hoje todo o seu crescente potencial como piloto de camiões realizando uma soberba exibição que a colocou na 16ª posição absoluta. Um andamento notável se tivermos em linha de conta que apenas 70 carros foram mais rápidos que o seu Renault Kerax. Para trás ficaram por exemplo Monterde (BMW) ou Robby Gordon (Hummer), Bernardo Vilar, Pedro Gameiro e Pedro Grancha. De entre os portugueses da competição auto apenas seis pilotos fizeram melhor tempo e Elisabete terminou bastante próxima do Campeão Nacional Miguel Barbosa.
Clique aqui para ver o video do resumo da 4ª etapa dos automoveis.

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02 janeiro 2006

Países do Dakar

Marrocos: entrar em africa, etapa 3-4-5
Incontornável aliado histórico do Dakar, Marrocos simboliza sobretudo a entrada em África para todos os concorrentes, a passagem pelas primeiras pistas traiçoeiras. Como consequência, os pilotos devem impor aí uma vigilância a todo o instante, porque as desilusões podem ser brutais. Em 2004, Ari Vatanen, que tinha acabado de chegar ao 3º lugar da classificação geral graças à sua 50ª vitória em especiais, na de Er Rachidia, saiu de Marrocos dois dias mais tarde com mais de três horas de atraso sobre o futuro vencedor, Stéphane Peterhansel.

- População: 30,1 milhões
- Superfície : 446 550 km²
- Capital : Rabat
- Ponto mais alto : Jebel Toubkal, 4165 m
- Principais cidades : Casablanca, Tânger, Fez, Marrakech, Agadir, Ouarzazate

O Dakar em Marrocos - 10 passagens: 1993, 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2001, 2002, 2004, 2005 - 34 etapas

Cidades-etapa tradicionais: Tânger, Er Rachidia, Rabat, Ouarzazate, Agadir, Tan-Tan.

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