18 junho 2006

Exploração laboral na Apple

A Apple está a investigar acusações de exploração laboral na produção de iPOD.
A multinacional informática Apple iniciou uma investigação às alegadas práticas de exploração laboral numa fábrica chinesa que produz o modelo iPod, anunciou esta sexta-feira o porta-voz da Apple, Steve Dowling.
A investigação segue-se às denúncias do jornal britânico «The Mail» que publicou no domingo uma reportagem onde dizia que os trabalhadores de uma fábrica de Ipod na China recebiam 27 libras esterlinas (40 euros) por mês para realizar turnos de trabalho de até 15 horas, para a produção dos aparelhos que reproduzem ficheiros informáticos de som.
«A Apple compromete-se a assegurar que as condições de trabalho na nossa cadeia de fornecedores são seguras, que os trabalhadores são tratados com respeito e dignidade e que os processos de fabricação seguem as normas de responsabilidade ambiental», disse Dowling.
Dowling afirmou ainda que Apple vai investigar as denúncias e que não «tolerará violações ao código de conduta dos fornecedores». Apesar da Apple ter sede na Califórnia, Estados Unidos, os iPod são fabricados fora do país, nomeadamente na China.
Em Novembro, a Apple adoptou um código de conduta aplicável aos seus fornecedores, baseado no Código de Conduta da Indústria Electrónica dos Estados Unidos, no qual proíbe o trabalho infantil e horários laborais superiores a 60 horas semanais.
O código ainda exige que os fornecedores obedeçam às leis locais de salário mínimo e que mantenham os alojamentos dos trabalhadores limpos e em boas condições de segurança.
Parece que os preços dos iPod vão subir.

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